Negra Li sobe no palco do DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES terça-feira, dia 25, às 20h, para mostrar todo seu poder libertário. A rapper dá um show de simpatia e resiliência, e encanta o trio de drags Ikaro Kadoshi, Penelopy Jean e Rita Von Hunty.
No episódio, Negra Li conta como encarou o universo machista do hip hop e conquistou seu espaço na música sendo quem é. A cantora revela ainda seus ‘features’ dos sonhos e sua admiração por artistas como Nina Simone e Elza Soares, que sempre lutaram para que suas vozes fossem ouvidas.
‘Sinto que estou neste mundo para continuar o trabalho dessas mulheres. É uma luta cansativa, como falo no rap que escrevi (‘Luta Cansativa’, de 2003, com o RZO). Já tentei fugir, houve horas em que pensei: ‘Eu quero ser pop! É muito mais fácil!’. Então, sei o quanto é difícil falar o que essas mulheres falam, fazer o que elas fazem, cantar o que elas cantam”, afirma a cantora, que confessa já ter pensado, muitas vezes, em desistir. ‘Mas isso não passa mais pela minha cabeça, porque preciso contrariar as estatísticas’, completa.
Durante sua jornada no ‘DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES’, Negra Li emociona as apresentadoras ao falar sobre racismo e sobre a arte drag. ‘Agora, entendo o que é o drag. A gente acha que é se esconder atrás da fantasia, mas não é. Drag é querer dizer ao mundo através da fantasia’, afirma.
O ‘DRAG ME AS A QUEEN CELEBRIDADES’ é uma coprodução da NBCUniversal International Networks com a Movioca. ‘DRAG ME AS A QUEEN’ foi o primeiro reality show da América Latina a ter protagonistas drag queens.